quarta-feira, 14 de junho de 2017

Quando o que dizemos muda de significado...

Depois das revelações de Francisco J Marques no Porto Canal com o envolvimento de algumas entidades ligadas ao Benfica em esquemas "estranhos", a memória leva-nos a alguns pensamentos de declarações recentes de Luís Filipe Vieira e que agora talvez sejam lidos e entendidos de forma diferente.
Que cada um faça a sua interpretação.

Lamento profundamente e, se têm reparado, o meu discurso tem sido o silêncio.

Quem tem estado atento a alguns programas de futebol, a algumas entrevistas, saberia que, mais dia, menos dia, nós teríamos uma desgraça desta natureza.
(
NDR: fala do atropelamento do adepto italiano junto ao Estádio da Luz)

Houve um homem que morreu, nós cedemos todas as imagens à polícia e eu vi-as. Sabemos que é fácil identificar as pessoas. (NDR: as imagens provaram que houve deliberação para matar, tendo resultado numa acusação de homicídio na forma consumada e mais 4 na forma tentada)

Há que pensar muito por parte de quem anda no futebol o que se anda aqui a fazer. Não se pode mandar as pedras e depois esconder as mãos.

Vocês é que têm que analisar, porque vocês são parte da solução e têm que fazer alguma coisa. (
NDR: Falando dos jornalistas)

Pensávamos que íamos receber algo a retratarem-se um pouco dos últimos quatro anos. (
NDR: Fala do e-mail com convite a assistir ao jogo Sporting – Benfica no camarote presidencial de Alvalade)

As provocações geram violência e quem é que tem contribuído para isso ao longo destes quatro anos, quem é que incendiou o futebol português?

Quando acontecer outra desgraça não venham culpar o Benfica. Reflictam todos. Vão para a cama e pensem.

Acho que, há 15/16 anos, tivemos em nossa casa um demagogo, um populista e um mentiroso compulsivo que arrastou a nossa instituição para uma situação muito dramática. Felizmente, recuperamos a instituição e metê-mo-la onde está hoje, com muito trabalho.

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