terça-feira, 29 de abril de 2008

SIMPLESMENTE RONALDO

Quase tenho as teclas R O N A L D O mais gastas que as outras, de tanta vez escrever o nome do craque português nestes singelos textos semanais.
Mas o rapaz não me deixa margem de manobra.
Joga que se farta.
Não parece ser tão louco como fizeram crer.
Tem saída com as miúdas, o que parece normal num rapaz de 22 anos, solteiro, rico e giro.
Os seus treinadores enaltecem o seu profissionalismo.
Bate recordes com décadas no futebol inglês.
Toma como incentivos os assobios com que semanalmente é brindado sempre que o seu clube joga fora de casa.
Ganha prémios quase todas as semanas, alguns pela segunda vez, coisa conseguida por muito poucos, como foi o caso desta semana em que os seus colegas voltaram a elegê-lo como “primus inter pares”.
Perfila-se para ser, permito-me dizer, com margem muito larga, o melhor jogador do mundo desta época.
E esta semana ouvi um comentador desportivo do nosso país, que muito considero, talvez o melhor em actividade, Luís de Freitas Lobo, assumir pela primeira vez que Cristiano Ronaldo talvez já seja o melhor jogador português de todos os tempos. As palavras não são minhas mas subscrevo-as quase na íntegra pois eu não as poria no condicional. Para mim ele já é o melhor de todos!
Verdade que não me lembro de ver Eusébio, por quem tenho muito respeito, mas o miúdo da Madeira delicia-me como me deliciava Maradona. Aqui tenho a pecha de também nunca ter visto Pelé, mas que é que posso fazer, gosto dos outros…
Ainda há quem diga que para que seja o melhor precisa de ganhar isto ou aquilo, pois eu não acho. O que ganhar apenas vem engrandecer mais a sua categoria e a sua glória.
E coisa curiosa, o “rei” que tanto gosta de estabelecer comparações e que ainda recentemente veio dizer que agora quem tinha condições para lá chegar era Robinho, nunca falou do jogador português. Porque será? Será que agora sim, se sente ameaçado? Claro que nunca estará ameaçado na quantidade de golos que Ronaldo vai marcar. Hoje em dia, com todas as marcações do futebol nunca mais vai ser possível marcar 1.500 golos.
Se fosse Brasileiro já seria o Fenómeno ou o Furacão ou a Sensação ou qualquer outra coisa, mas para nós, basta que continue a ser o CRISTIANO RONALDO, sem adjectivação, pois o que conta é o que faz em campo, não o que dizem que ele pode ou sabe fazer.
Agora apenas deixo o meu desejo. Que ganhe as provas em que o seu clube está envolvido e que ajude a nossa selecção no Euro. Calará com isso muitas vozes invejosas que se verão obrigadas a reconhecer o seu enorme valor.

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